quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dor do Outro



Já diz o velho ditado:
"Quem tem sua dor é quem geme..."
Só quem sabe mesmo, é quem sente
O preço para ser feliz.
De forma subjetiva
Cada um sabe o que vive
O que passa, o que sente
Nesse emaranhado de emoções
Sensações
Ilusões e decepções
No meio de um mundo, aflito
Tento não julgar e reflito;
Cada ser sabe viver;
Vai vivendo e aprendendo
Cada dia um pouco mais
Cada ser sabe sofrer,
Calado
Ou não
Sozinho
Ou não.
Mas cada um sabe o que sente
E a gente?
A gente espera uma oportunidade
Um pequeno fio de esperança
Para poder ser feliz.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

TIC TAC



Faz tanto tempo que não escrevo, não publico, não expresso através de minhas palavras a alegria do existir, nem as dores de viver em um mundo tão estranho.
Faz tempo que não uso um lápis ou um papel para desenhar com palavras as minhas esperanças de um mundo melhor; um mundo mais justo, menos desigual.
Faz tempo que não tenho tempo; para pensar, para refletir, nem mesmo para sonhar sonhos novos, sonhos que outrora quisera sonhar.
Faz tempo que o tempo parou, e eu continuo aqui; inerte nesse escuro e vazio, ouvindo o meu próprio silencio e barulho de minhas pequenas, doces e poderosas lagrimas verterem no chão.
Faz tempo e é chegado o tempo; tempo de mudança, tempo de renovação. Tempo de força, determinação e união.
Faz tempo que esse tempo chegou, e eu continuo aqui, imóvel, estativa, na espera de algo que não sei o que é.
Tic Tac disse o relógio
E então,
O tempo se foi.